TEST INICIA HOJE TURNÊ NORTE-AMERICANA DE 39 DATAS; JOÃO KOMBI E BARATA NOS CONTAM MAIS SOBRE A VIAGEM



A dupla Grindcore Brasileira Test, formada por João Kombi na voz e guitarras e Barata na bateria, começa hoje, 18 de agosto, sua quinta turnê pelos Estados Unidos. O abrangente giro dura até o final de setembro, e compreenderá localidades como Nova York, Ohio, Filadélfia, Seattle, Califórnia e Texas, em um total de 39 datas com pouquíssimos day-offs (ou seja, uma apresentação seguida de outra, exatamente o ritmo incessante de performances que o duo sempre almeja para si). Duas bandas acompanharão nossos barulhentos conterrâneos: na primeira parte da viagem, os shows serão lado a lado com os maníacos do Ixias, de Washington (se você sonha com uma versão mais suja do Full Of Hell, confira agora esses manos); logo depois, dividirão o palco com o Escuela Grind, da Nova Inglaterra, nome em franca ascensão no underground norte-americano e até mesmo com certa exposição mainstream. Ambos não somente artisticamente próximos do próprio Test, mas que também ajudam a confirmar a crescente moral que o grupo ostenta na música extrema de todo o planeta, graças à união de talento com trabalho duro que desde sempre os caracteriza.

Confira o itinerário norte-americano do Test – e aguarde, pois em breve teremos mais sobre eles aqui no Monophono.


Expectativas para essa nova excursão? “Se nada der errado já está bom”, brinca o vocalista João, diretamente de Nova York, que abrigará a primeira apresentação. “Nossa recepção nos EUA é sempre boa”, conta Barata, também da Big Apple. “Varia de show pra show, mas na grande maioria dos lugares a gente percebe pessoas bem interessadas e prestando atenção, até por ser uma banda brasileira, já que é bastante difícil vir banda grindcore do nosso país pra cá”. Sobre cair na estrada, o batera adianta: “Viajaremos em um carro que é quase uma van, junto dos outros grupos que estão em turnê conosco, o Ixias e o Escuela Grind. Algumas datas faremos sozinhos, então pra essas a gente aluga um carro”. Um rolê atrás do outro, contudo, está longe de ser novidade pra eles – e tampouco um percalço. “Já nos acostumamos com o aperto de datas… (Nossa rotina) é quase sempre tocar, fazer um pouco de festa depois do som, arrumar as coisas, dormir menos do que o necessário (risos) e viajar em seguida pra outra cidade”.

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